Família de diarista desaparecida pede ajuda para encontrá-la: 'desespero'
03/07/2024
(Foto: Reprodução) Solange Aparecida Spirlandelli Simplicio, de 43 anos, sumiu após sair da casa da filha dizendo que iria trabalhar. Solange Aparecida Spirlandelli Simplicio, de 43 anos, desapareceu em Praia Grande (SP).
Arquivo Pessoal
Uma diarista está desaparecida há oito dias em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, nesta terça-feira (2), Solange Aparecida Spirlandelli Simplicio, de 43 anos, sumiu após sair da casa da filha dizendo que iria trabalhar.
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“A polícia não está conseguindo dar uma luz no caso e a gente não tem pista nenhuma. [O sentimento] é desespero”, lamentou o marido dela, Renato Spirlandelli Silva.
O casal mora com a filha, de 9 anos, no bairro Boqueirão, em Praia Grande. No entanto, Solange tem outros dois filhos fruto de outro casamento: uma mulher, de 23 anos, e um homem, de 19.
Ao g1, Renato explicou que a esposa sofre de transtorno bipolar e, na sexta-feira (21), entrou em uma crise. Ela arrumou as malas e pediu para o marido levá-la com a filha caçula para a casa da primogênita, que mora em Santos.
A diarista passou o fim de semana lá e, na segunda-feira (24), saiu da residência de bicicleta, dizendo que iria trabalhar. Até 17h, ela manteve contato com o marido por mensagens e ligação, mas depois não deu mais notícias.
Buscas
Com o sumiço, a família passou a tentar localizá-la pelo rastreamento do celular, mas Solange trocou os acessos. Por isso, os familiares acionaram as autoridades e realizaram buscas independentes.
Dois dias depois, Renato descobriu que o tablet da filha caçula ainda estava logado ao Facebook da diarista e conseguiu ver a última localização da mulher no bairro Jardim Princesa, em Praia Grande.
Os familiares foram ao local tentar informações e, apesar de uma moradora ter reconhecido que Solange passou por lá, ninguém sabia dizer onde ela estava. “Dali por diante, não tive mais contato, nada, nenhuma informação”, lamentou Renato.
O homem explicou que é casado há 11 anos e já viu outras crises de bipolaridade da esposa, mas Solange nunca ficou tanto tempo sem dar notícias. “Ela tratava naquele momento da crise [...]. Melhorava e voltava a trabalhar normal, vida normal, vida perfeita. A gente ficava no pé dela para tratar, mas não aceitava, dizia que não era doente”, afirmou.
Segundo o morador de Praia Grande, a filha de 9 anos está sofrendo sem a mãe. “Está perguntando todo o tempo”, lamentou, dizendo que a menina foi levada para a casa da tia em Iguape para tentar se distrair com os primos, já que está de férias.
Enquanto isso, Renato segue nas buscas pela esposa indo na delegacia todos os dias atrás de atualizações.
Informações sobre o paradeiro de Solange devem ser repassadas para a Polícia Civil.
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